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Como decorar a casa segundo o feng shui?

A filosofia milenar chinesa estuda os fluxos energéticos para nos mostrar como podemos melhorar os espaços onde passamos mais tempo. Estas são as regras essenciais para nos sentirmos mais felizes em casa.

1. Deitar fora o que não nos faz falta

Antes de comprar qualquer móvel ou objeto de decoração é ainda mais importante olhar com atenção para tudo o que já temos e fazer uma seleção entre o que precisamos e o que já não usamos há meses ou anos. O que guardamos, em última análise, é um espelho de quem somos, do que gostamos e do que queremos – por isso não é um bom começo acumular eletrodomésticos que já não funcionam ou serviços de loiça que nunca vamos querer pôr na mesa. O mesmo é verdade para os armários cheios de roupa que já não vestimos e não vamos voltar a vestir. Depois, ficar apenas com o essencial facilita a arrumação de qualquer espaço e qualquer ambiente desarrumado afeta a energia, tanto a nível emocional como profissional. Também é importante deitar para o lixo tudo o que nos afeta inconscientemente de forma negativa, como os presentes de que nunca gostámos.


2. Encostar a cama à parede do quarto

O feng shui diz-nos que a posição da cama é fundamental para a qualidade e tranquilidade do sono. Por esta razão, a cama deve ser o primeiro móvel a ser colocado no quarto e tem de estar encostada a uma parede, tornando impossível a existência de algum movimento atrás da cabeceira. Esta parede não deve ter janelas e não deve ser a separação entre o quarto e a casa de banho – a canalização desestabiliza a energia e pode afetar o nosso cansaço. Os pés da cama não devem estar diretamente de frente para a porta e, enquanto estamos deitados, devemos conseguir observar todo o quarto, o que nos dá uma sensação de maior controlo e mais proteção. O mesmo é verdade para os sofás da sala.


3. Tirar partido dos espelhos

Espelhos amplos podem aumentar a perceção da dimensão dos espaços (além de refletirem a luz natural), mas, no quarto, é importante posicioná-los de forma a que não seja possível observar o nosso reflexo quando estamos deitados na cama. O espelho é um ativador de energia e é fundamental ter descanso enquanto dormimos.


4. Mais plantas!

Principalmente em apartamentos em grandes cidades, é essencial ter em casa uma ligação à natureza – flores, plantas, bonsais, catos ou pequenas árvores de fruto se tiver um terraço ou varanda. Ao contrário do que sempre nos disseram, até no quarto podemos (e devemos) ter plantas, que nos transmitem tranquilidade.


5. Atenção aos materiais

Dos lençóis da cama aos sofás e toalhas de mesa, devemos preferir sempre fibras naturais como o algodão e o linho e evitar o poliéster. Também a madeira, a cortiça, o barro e a porcelana contribuem para criar um ambiente mais confortável, ao contrário do que acontece com os materiais sintéticos, que não contribuem para o bom fluxo de energia da casa.


6. Evite guardar aparelhos eletrónicos no quarto

Como a televisão, por exemplo, que é um elemento estimulante e ativador de energia e, por isso mesmo, deve estar fora do nosso alcance enquanto descansamos. Mais importante ainda é evitar ao máximo dormir com o telemóvel perto da cama.


7. Tenha à sua volta fotografias da família e amigos

As boas recordações e a imagem das pessoas de quem gostamos contribuem para tornar o espaço mais familiar e confortável. Se o seu quarto for de casal a regra é oposta, já que ter a fotografia de uma terceira pessoa (mesmo que seja de um filho) pode interferir no equilíbrio da relação.


8. Que arte?

Ter obras de arte em casa é sempre um bom começo, porque é maravilhoso viver rodeado de coisas bonitas, sejam pinturas, esculturas ou fotografias. Ainda assim, temos de ter a certeza de que gostamos das peças e que nos transmitem uma sensação boa e de conforto. Se têm a capacidade de provocar alguma tristeza ou desmotivação (por mostrarem uma memória difícil ou ser um presente de uma antiga relação, por exemplo), devemos substituí-las por outras que representem, de alguma forma, o que queremos para nós no futuro.


Fonte: Máxima